sexta-feira, 30 de maio de 2008

ética e cidadania/ trabalho np1/ Tainá

Nome: Tainá Mazaracki Martins
Professor: Aguinaldo Conrado
Curso: Artes

História em quadrinhos cult

A idéia> Minha proposta seria uma história em quadrinho única e totalmente estilizada,com desenhos elaborados, feita a mão e por um único artista (desde o encadernamento até a pintura). Não haveria nenhuma cópia dela, ela circularia de mão em mão em um evento especial promovido pelo próprio artista. O objetivo desse evento é propor um dialogo sobre o papel da arte nos dias de hoje e um vernissage onde mostraria parte de suas obras. Além de o conteúdo da história em quadrinhos funcionar como uma breve menção sobre o tema que o artista quer discutir, ela nos mostra que podemos encontrar meios para nos adaptarmos a arte aos dias de hoje sem que esta seja uma arte menor ou pior. O artista tornou a revistinha em obra de arte (que eu consideraria uma forma de reprodutibilidade técnica, já que normalmente de uma revista comum se fazem várias cópias para se vender) à partir do momento em que ele produziu ela artesanalmente e esteticamente elaborada, focada nos desenhos. E principalmente, ele garantiu que ela não tivesse cópia. Queria que ela fosse única e vista apenas por um seleto número de pessoas. Criou pra isso a vernissage onde ela seria a obra principal.

O roteiro e conteúdo da história> Um artista resolve participar de um concurso para expor seus trabalhos num museu conceituado. Então, ele senta calmamente em seu ateliê e tenta criar alguma coisa em nanquim e aquarela. Tem que ser "a Obra", afinal, ele quer muito ganhar esse concurso. Faz um esboço, amassa, outro esboço, amassa. Tempo depois ele olha para a lixeira e vê aquela pilha imensa de bolinhas de papel, fica angustiado e sai para espairecer e buscar inspiração.
Caminhando por um bosque, ele observa aquela natureza incrível e fica cheio de alegria. Começa a ter várias idéias legais, volta correndo para sua casa e faz, finalmente um lindo desenho. Finalmente pode participar!
Uma semana depois ele descobre que ganha o primeiro lugar. Radiante, olha a pilha de papel que ainda está em sua lixeira, acima, uma estante de livros, cds e DVDs. Começa a pensar nos dias de hoje, na arte atual e acaba levando seus pensamentos pra antiga Grécia. Onde as estátuas eram feitas de um só bloco de mármore. Compara, seus papeis com os blocos e sua arte com as estatuas, orgulhoso.

Conclusão> Somos seres em constante evolução. Estamos, acredito, na medida do possível sempre tentando progredir positivamente. Conforme vamos "reinventando" a forma de enxergar a vida, para encara-la precisamos encontrar meios de adequar as coisas que estão ao redor à essas mudanças. Isso tanto em aspectos tangíveis como intangíveis. A arte também acompanha essas diversas mudanças e se adapta ao momento em que estamos vivendo, as nossas necessidades. Pra mim o atual aspecto da arte nada mais é que uma dessas evoluções. No caso, ela está acompanhando todo esse avanço tecnológico, internet, globalização e as mais diversas facilidades que temos hoje em dia. Ao longo do séc. XX essas mudanças foram muito bruscas e extremamente rápidas, com isso os artistas realmente tiveram que se desdobrar para acompanharem essa evolução. Surgiram então, o surrealismo, dadaísmo, a agregação do cinema e da fotografia como forma de arte, pop art, arte conceitual, arte digital e por ai vai. Apesar de nova e repaginada, não quer dizer que essas novas visões da arte sejam menor, ou vazias. Talvez sejam apenas uma outra forma de se enxergar a arte. Talvez se ela não acompanhar essas mudanças, ai sim ela deixe de existir.

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